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sábado, 10 de março de 2012

A ÁRVORE DA VIDA DOS AMIGOS .

Autor: Conde Roberto
Existem pessoas nas nossas vidas que
nos fazem felizes pela simples
casualidade de terem cruzado o nosso
caminho.
Algumas percorrem o caminho a nosso
lado, vendo muitas luas passar, mas
outras apenas vemos entre um passo e
outro.
A todas chamamos amigos e há
muitas classes deles.
Talvez cada folha de uma árvore
represente um dos nossos amigos.
O primeiro que nasce é o nossos
amigo Pai e a nossa amiga Mãe, que
nos mostram o que é a vida.
Depois, vêem os amigos Irmãos, com
quem dividimos o nosso espaço para
que possam florescer como nós.
Passamos a conhecer toda a família de
folhas a quem respeitamos e
desejamos o bem.
Mas, o destino apresentamos a outros
amigos, os quais não sabíamos que
iriam cruzar-se no nosso caminho. A
muitos de eles chamamos-lhes
amigos da alma, do coração. São
sinceros, são verdadeiros. Sabem
quando não estamos bem, sabem o
que nos faz feliz.
E ás vezes um desses nossos amigos da
alma estala no nosso coração e então
chamamos-lhe um amigo namorado.
Esse dá brilho aos nossos olhos, música
aos nossos lábios, saltos aos nossos
pés.
Mas também há aqueles amigos de
passagem, talvez umas férias ou uns
dias ou umas horas. Eles colocam-nos
sorrisos no rosto durante o tempo
que estamos com eles.
Falando do assunto, não podemos
esquecer os amigos distantes, aqueles
que estão na "ponta das ramas" e que
quando o vento sopra, sempre
aparecem entre uma folha e outra. O
tempo passa, o Verão vai-se, o
Outono aproxima-se e perdemos
algumas das nossas folhas, algumas
nascem noutro Verão e outras
permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais felizes, é que
as folhas que caíram continuam junto,
alimentando a nossa raiz com alegria.
São recordações de momentos
maravilhosos de quando se cruzaram
no nosso caminho.
Desejo-te, folha da minha arvore, paz,
amor, sorte e prosperidade.
Hoje e sempre...Simplesmente porque
cada pessoa que passa na nossa vida é
única. Sempre deixa um pouco de si e
leva um pouco de nós.
Haverá os que levam muito, mas não
haverá os que não nos deixam nada.
Esta é a maior responsabilidade da
nossa vida e a prova evidente de que
duas almas não se encontram por
casualidade."

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