» Pedra na Vesícula Biliar
Colecistectomia videolaparoscópica
A remoção da vesícula biliar é uma
cirurgia comum realizada por via
laparoscópica.
O termo médico para este
procedimento é colecistectomia
videolaparoscópica.
A operação é realizada por quatro
pequenos orifícios de 0,5 cm no
abdome.
A dor pós-operatória é de leve a
moderada.
Geralmente, o paciente fica um dia
internado no hospital e retorna às
atividades normais entre 10 e 15 dias.
A vesícula biliar é um órgão em forma
de pêra situada sob o lobo direito do
fígado.
Sua função principal é coletar a bile
produzida pelo fígado e concentrá-la.
Quando a pessoa se alimenta, a
vesícula biliar se contrai liberando a
bile, que passa por um canal chamado
colédoco, até chegar ao intestino e
encontrar o alimento.
A remoção da vesícula biliar não está
associada a nenhuma disfunção
digestiva na maioria das pessoas.
PEDRA
• O principal problema da vesícula biliar
está associado à presença de cálculos
(pedras de variado tamanho e número)
geralmente formados a partir do
colesterol ou sais biliares contidos na
bile.
• Essas pedras podem bloquear a saída
da vesícula biliar, impedindo o fluxo
natural da bile. Isso ocasiona aumento
da pressão dentro da vesícula, levando
a inchaço (edema) e conseqüente
infecção. Esse estado é conhecido
como colecistite aguda. A pessoa
apresenta dor intensa, do tipo cólica,
sob a costela direita, com vômitos e
febre.
• Se uma pedra pequena conseguir
passar para o canal da bile o paciente
pode ter complicações sérias.
TRATAMENTO
A ecografia ou ultrassonografia
abdominal é o método para
diagnóstico.
Em casos mais complexos, outros
exames radiológicos podem ser
necessários.
Cálculos (pedras) de vesícula não
desaparecem com o tempo. Qualquer
tentativa, além da cirurgia, não
apresentará sucesso - podem ocorrer
melhoras temporárias, mas as
complicações retornam.
A remoção da vesícula é o tratamento
mais rápido e seguro para a colelitíase.
PREPARO DO PACIENTE EM CASO
DE CIRURGIA:
A partir da meia-noite da véspera da
cirurgia, o paciente deve permanecer
em jejum absoluto.
Se o paciente apresentar problemas de
obstipação (intestino preso), o cirurgião
deve ser avisado.
O médico deve ser avisado se o
paciente estiver usando qualquer
medicamento.
A CIRURGIA:
O paciente é operado com anestesia
geral.
É feita uma pequena incisão no
umbigo, na qual é introduzida uma
agulha para encher a cavidade
abdominal com gás especial. A
intenção é criar espaço para realização
da cirurgia.
É introduzido um tubo metálico
chamado trocáter por onde é colocado
o laparoscópio (como um telescópio).
Assim é visualizada toda a cavidade
abdominal.
São feitos mais três pequenos cortes
através dos quais são colocadas as
pinças serão utilizadas na cirurgia.
Pode ser realizado RX do canal da bile
durante a cirurgia para detectar pedras.
Se houver cálculos, eles deverão ser
removidos na cirurgia ou depois por
meio de endoscopia. (papilotomia
endoscópica)
No final da cirurgia os cortes são
fechados com um ou dois pontos.
APÓS A CIRURGIA
Atividade- A maioria dos pacientes
não fica mais que 24 horas no hospital.
Há casos em que o paciente é operado
no começo da manhã e liberado na
noite do mesmo dia. Em média, o
paciente volta às atividades plenas em
7 dias. Em caso de trabalhos que
exigem médio ou grande esforço, o
habitual é retornar às atividades em 3 a
4 semanas.
Dor - Pode ser de leve a moderada,
controlada com analgésicos leves. Se
houver dor intensa, o médico deve ser
avisado. Nas primeiras 12 horas, podem
ocorrer náuseas e vômitos.
Alimentação- Uma vez que a dieta
líquida é bem tolerada ou não haja
vômitos, o paciente poderá receber alta
no dia seguinte.
Recuperação- Sair da cama já no
pós-operatório é permitido e
estimulado. Na manhã seguinte, os
curativos podem ser retirados e o
paciente autorizado a tomar banho. Em
geral, a recuperação é gradual e
progressiva.
Pontos- São retirados após 7 dias.
O PACIENTE DEVE PROCURAR O
MÉDICO NAS SEGUINTES
SITUAÇÕES:
- Febre constante (acima de 38°C)
- Ficar com a pele ou os olhos
amarelados
- Tiver náuseas e vômitos
- Sangramento na ferida operatória
continuamente
- Dor ou inchaço abdominal.
- Tiver calafrios
- Tosse persistente ou respiração curta
- Secreção na ferida operatória.
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