Sinais e Sintomas
Um grande número de pessoas
apresenta sintomas "vagos" de cansaço
e desânimo. Muitos acabam atribuindo
esses sinais, de forma errônea, ao
avanço da idade. Os sinais e sintomas
mais comuns do hipotireoidismo são:
fadiga, desânimo, movimentos lentos,
discreto aumento de peso ou
dificuldade para perdê-lo, sonolência
diurna, intolerância ao frio, memória
fraca, irregularidade menstrual (e em
casos mais graves até infertilidade),
dores, cãibras musculares, cabelos e
pele secos, queda de cabelos, unhas
fracas, prisão de ventre, depressão,
irritabilidade, rosto e mãos inchados.
"O número e a intensidade dos
sintomas variam conforme a duração e
o grau da deficiência hormonal da
tireóide. Algumas pessoas com
hipotireoidismo podem não apresentar
sintomas evidentes. Nesses casos, o
diagnóstico dever ser realizado através
de exames laboratoriais de rotina",
explica. O aumento da tireóide (bócio
ou papo) pode ser observado e
detectado durante o exame clínico ou
mesmo através da queixa do paciente
de um "colarinho apertado".
Efeitos pelo Corpo
CORAÇÃO: Diminuição dos batimentos
cardíacos.
CÉREBRO: Dificuldade de concentração
e depressão.
APARELHO DIGESTIVO: Constipação
intestinal (prisão de ventre).
MÚSCULOS: Fraqueza, dor e fadiga.
RINS: Retenção de líquidos, levando à
edema das pálpebras, principalmente
pela manhã.
FÍGADO: Diminuição do metabolismo
do colesterol com aumento dos seus
níveis sangüíneos.
ÓRGÃOS REPRODUTIVOS: Alterações
menstruais, abortos naturais e
infertilidade.
PELE E CABELO: Queda de cabelos,
ressecamento da pele.
OUTROS SINTOMAS: Apatia, reflexos
lentos, discreto ganho de peso ou
dificuldade de perdê-lo e dores
articulares.
Diagnóstico e Tratamento
O hipotireoidismo pode ser facilmente
diagnosticado por meio de um exame
de sangue e é tratável.. O teste
identifica se há níveis baixos do
hormônio T4 e níveis elevados do
hormônio TSH. Essas dosagens podem
ser complementadas com a
determinação dos anticorpos contra a
tireóide (anti-TPO e anti-
tireoglobulina), o que identifica a
ocorrência da doença de Hashimoto.
O tratamento do hipotireoidismo
consiste na reposição oral de hormônio
específico (Levotiroxina-T4), uma vez ao
dia,preferencialmente pela manhã em
jejum. Esse medicamento repõe o
hormônio que a glândula deixou de
secretar. A dosagem deve ser
individualizada. "É importante que o
paciente receba a quantidade certa de
hormônio", reforça a Dra. Ivana
Victória.
Pesquisas recentes indicam que um
excesso de hormônios tireoideanos
pode causar perda excessiva de cálcio
nos ossos, com risco aumentado para a
osteoporose. "Sobretudo em pacientes
com doenças cardíacas, a dosagem
certa é extremamente importante.
Mesmo uma dose pouco excessiva
nesses pacientes pode aumentar o risco
de arritmias ou piora de angina", alerta.
Na Gravidez
Mulheres que engravidam durante o
tratamento podem ficar tranqüilas, já
que o medicamento reproduz com
precisão o hormônio secretado
naturalmente pela própria glândula,
quando não há disfunção. "É
importante, consultar seu médico, já
que a dosagem do T4 pode necessitar
de ajuste durante a gravidez", orienta.
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