Páginas

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DIA DOS PAIS

A origem do Dia dos Pais
Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem
uma origem bem semelhante ao Dia
das Mães, e em ambas as datas a idéia
inicial foi praticamente a mesma: criar
datas para fortalecer os laços familiares
e o respeito por aqueles que nos deram
a vida.
Conta a história que em 1909, em
Washington, Estados Unidos, Sonora
Louise Smart Dodd, filha do veterano
da guerra civil, John Bruce Dodd, ao
ouvir um sermão dedicado às mães,
teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais.
Ela queria homenagear seu próprio pai,
que viu sua esposa falecer em 1898 ao
dar a luz ao sexto filho, e que teve de
criar o recém-nascido e seus outros
cinco filhos sozinho. Algumas fontes de
pesquisa dizem que o nome do pai de
Sonora era William Jackson Smart, ao
invés de John Bruce Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa
de seu pai ao vê-lo superar todas as
dificuldades sem a ajuda de ninguém.
Então, em 1910, Sonora enviou uma
petição à Associação Ministerial de
Spokane, cidade localizada em
Washigton, Estados Unidos. E também
pediu auxílio para uma Entidade de
Jovens Cristãos da cidade. O primeiro
Dia dos Pais norte-americano foi
comemorado em 19 de junho daquele
ano, aniversário do pai de Sonora. A
rosa foi escolhida como símbolo do
evento, sendo que as vermelhas eram
dedicadas aos pais vivos e as brancas,
aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-
se da cidade de Spokane para todo o
estado de Washington. Por fim, em
1924 o presidente Calvin Coolidge,
apoiou a idéia de um Dia dos Pais
nacional e, finalmente, em 1966, o
presidente Lyndon Johnson assinou
uma proclamação presidencial
declarando o terceiro domingo de
junho como o Dia dos Pais (alguns
dizem que foi oficializada pelo
presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a idéia de comemorar esta
data partiu do publicitário Sylvio
Bhering e foi festejada pela primeira vez
no dia 14 de Agosto de 1953, dia de
São Joaquim, patriarca da família.
Sua data foi alterada para o 2º
domingo de agosto por motivos
comerciais, ficando diferente da
americana e européia.
Em outros países
Pelo menos onze países também
comemoram o Dia dos Pais à sua
maneira e tradição.
Na Itália, Espanha e Portugal, por
exemplo, a festividade acontece no
mesmo dia de São José, 19 de março.
Apesar da ligação católica, essa data
ganhou destaque por ser
comercialmente interessante.
Reino Unido - No Reino Unido, o Dia
dos Pais é comemorado no terceiro
domingo de junho, sem muita
festividade. Os ingleses não costumam
se reunir em família, como no Brasil. É
comum os filhos agradarem os pais
com cartões, e não com presentes.
Argentina - A data na Argentina é
festejada no terceiro domingo de junho
com reuniões em família e presentes.
Grécia - Na Grécia, essa comemoração
é recente e surgiu do embalo do Dia
das Mães. Lá se comemora o Dia dos
Pais em 21 de junho.
Portugal - A data é comemorada no
dia 19 de março, mesmo dia que São
José. Surgiu porque é comercialmente
interessante. Os portugueses não dão
muita importância para essa
comemoração.
Canadá - O Dia dos Pais canadense é
comemorado no dia 17 de junho. Não
há muitas reuniões familiares, porque
ainda é considerada uma data mais
comercial.
Alemanha - Na Alemanha não existe
um dia oficial dos Pais. Os papais
alemães comemoram seu dia no dia da
Ascensão de Jesus (data variável
conforme a Páscoa) . Eles costumam
sair às ruas para andar de bicicleta e
fazer piquenique.
Paraguai - A data é comemorada no
segundo domingo de junho. Lá as
festas são como no Brasil, reuniões em
família e presentes.
Peru - O Dia dos Pais é comemorado
no terceiro domingo de junho. Não é
uma data muito especial para eles.
Austrália- A data é comemorada no
segundo domingo de setembro, com
muita publicidade.
África do Sul - A comemoração
acontece no mesmo dia do Brasil, mas
não é nada tradicional.
Rússia - Na Rússia não existe
propriamente o Dia dos Pais. Lá os
homens comemoram seu dia em 23 de
fevereiro, chamada de "o dia do
defensor da pátria" (Den Zaschitnika
Otetchestva).
Independente do seu lado comercial, é
uma data para ser muito comemorada,
nem que seja para dizer um simples
"Obrigado Papai" !

domingo, 7 de agosto de 2011

TRABALHO ESCOLAR:ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA

História da Arte
A arte na Pré-História
Consideramos como arte pré-histórica
todas as manifestações que se
desenvolveram antes do surgimento
das primeiras civilizações e portanto
antes da escrita. No entanto isso
pressupõe uma grande variedade de
produção, por povos diferentes, em
locais diferentes, mas com algumas
características comuns.
A primeira característica é o
pragmatismo, ou seja, a arte produzida
possuía uma utilidade, material,
cotidiana ou mágico-religiosa:
ferramentas, armas ou figuras que
envolvem situações específicas, como a
caça. Cabe lembrar que as cenas de
caça representadas em cavernas não
descreviam uma situação vivida pelo
grupo, mas possuía um caráter mágico,
preparando o grupo para essa tarefa
que lhes garantiria a sobrevivência.
As manifestações
artísticas mais
antigas foram
encontradas na Europa, em especial na
Espanha, sul da França e sul da Itália e
datam de aproximadamente de
25000a.C., portanto no período
paleolítico. Na França encontramos o
maior número de obras pré históricas e
até hoje em bom estado de
conservação, como as cavernas de
Altamira, Lascaux e Castilho
Arquitetura
Os grupos pré-históricos
eram nômades e se
deslocavam de acordo
com a necessidade de obter alimentos.
Durante o período neolítico essa
situação sofreu mudanças,
desenvolveram-se as primeiras formas
de agricultura e consequentemente o
grupo humano passou a se fixar por
mais tempo em uma mesma região,
mas ainda utilizavam-se de abrigos
naturais ou fabricados
com fibras vegetais ao mesmo tempo
em que passaram a construir
monumentos de pedras colossais, que
serviam de câmaras mortuárias ou de
templos. Raras as construções que
serviam de habitação.
Essa pedras pesavam mais de três
toneladas, fato que requeria o trabalho
de muitos homens e o conhecimento
da alavanca.
Esses monumentos de
pedras foram
denominados
"megalíticos" e podem ser classificados
de: dólmens, galerias cobertas que
possibilitavam o acesso a uma tumba;
menires, que são grandes pedras
cravadas no chão de forma vertical; e
os cromlech, que são menires e
dólmens organizados em círculo, sendo
o mais famoso o de Stonehenge, na
Inglaterra.
Também encontramos importantes
monumentos megalíticos na Ilha de
Malta e Carnac na França, todos eles
com funções ritualisticas.
Escultura
A escultura foi responsável pela
elaboração tanto de objetos religiosos
quanto de utensílios domésticos, onde
encontramos a temática predominante
em toda a arte do período, animais e
figuras humanas, principalmente
figuras femininas, conhecidas como
Vênus, caracterizadas pelos grandes
seios e ancas largas, são associadas ao
culto da fertilidade;
Entre as mais famosas estão a Vênus de
Lespugne, encontrada na França, e a
Vênus de Willendorf, encontrada na
Áustria foram criadas principalmente
em pedras calcárias, utilizando-se
ferramentas de pedra pontiaguda.
Durante o período neolítico europeu
(5000aC - 3000dC) os grupos humanos
já dominavam o fogo e passou a
produção de peças de cerâmica,
normalmente vasos, decorados com
motivos geométricos em sua superfície;
somente na idade do bronze a
produção da cerâmica alcançou grande
desenvolvimento, devido a utilização na
armazenagem de água e alimentos
Pintura
As principais manifestações da pintura
pré-histórica são encontradas no
interior de cavernas, em paredes de
pedra e a princípio retratavam cenas
envolvendo principalmente animais,
homens e mulheres e caçadas,
existindo ainda a pintura de símbolos,
com significado ainda desconhecido.
Essa fase inicial é marcada pela
utilização predominantemente do preto
e do vermelho e é considerada
portanto como naturalista.
No período neolítico a pintura é
utilizada como elemento decorativo e
retratando as cenas do cotidiano. A
qualidade das obras é superior,
mostrando um maior grau de
abstração e a utilização de outros
instrumentos que não as mãos, como
espátulas.
Por volta de 2000aC as características
da pintura a apresentavam um nível
próximo à de formas escritas,
preservando porém seu caráter mágico
ou religiosos, celebrando a fecundidade
ou os objetos de adoração (totens).

TRABALHO ESCOLAR:FOLCLORE BRASILEIRO

O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um
conjunto de mitos e lendas que as
pessoas passam de geração para
geração. Muitos nascem da pura
imaginação das pessoas,
principalmente dos moradores das
regiões do interior do Brasil. Muitas
destas histórias foram criadas para
passar mensagens importantes ou
apenas para assustar as pessoas. O
folclore pode ser dividido em lendas e
mitos. Muitos deles deram origem à
festas populares, que ocorrem pelos
quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por
pessoas e transmitidas oralmente
através dos tempos. Misturam fatos
reais e históricos com acontecimentos
que são frutos da fantasia. As lendas
procuraram dar explicação a
acontecimentos misteriosos ou
sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem
um forte componente simbólico. Como
os povos da antiguidade não
conseguiam explicar os fenômenos da
natureza, através de explicações
científicas, criavam mitos com este
objetivo: dar sentido as coisas do
mundo. Os mitos também serviam
como uma forma de passar
conhecimentos e alertar as pessoas
sobre perigos ou defeitos e qualidades
do ser humano. Deuses, heróis e
personagens sobrenaturais se misturam
com fatos da realidade para dar sentido
a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos
folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo
que protege as matas e os animais e
tem a capacidade de perseguir e matar
aqueles que desrespeitam a natureza.
Acredita-se que este mito é de origem
indígena e que seja um dos primeiros
do folclore brasileiro. Foram
encontrados relatos do boitatá em
cartas do padre jesuíta José de
Anchieta, em 1560. Na região nordeste,
o boitatá é conhecido como "fogo que
corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha
surgido na região amazônica. Ele é
representado por um homem jovem,
bonito e charmoso que encanta
mulheres em bailes e festas. Após a
conquista, leva as jovens para a beira
de um rio e as engravida. Antes de a
madrugada chegar, ele mergulha nas
águas do rio para transformar-se em
um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira
também é um protetor das matas e dos
animais silvestres. Representado por
um anão de cabelos compridos e com
os pés virados para trás. Persegue e
mata todos que desrespeitam a
natureza. Quando alguém desaparece
nas matas, muitos habitantes do
interior acreditam que é obra do
curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do
mundo. Diz o mito que um homem foi
atacado por um lobo numa noite de
lua cheia e não morreu, porém
desenvolveu a capacidade de
transforma-se em lobo nas noites de
lua cheia. Nestas noites, o lobisomem
ataca todos aqueles que encontra pela
frente. Somente um tiro de bala de
prata em seu coração seria capaz de
matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um
personagem muito parecido com a
mãe-d'água : a sereia. Este personagem
tem o corpo metade de mulher e
metade de peixe. Com seu canto
atraente, consegue encantar os
homens e levá-los para o fundo das
águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica
assustando as pessoas nas estradas. Em
vida, era um homem que foi muito
malvado e só pensava em fazer coisas
ruins, chegando a prejudicar e
maltratar a própria mãe. Após sua
morte, foi rejeitado pela terra e teve
que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece
nas madrugadas para pisar na barriga
das pessoas, provocando a falta de ar.
Dizem que costuma aparecer quando
as pessoas vão dormir de estômago
muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que
uma mulher teve um romance com um
padre. Como castigo, em todas as
noites de quinta para sexta-feira é
transformada num animal quadrúpede
que galopa e salta sem parar, enquanto
solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo
que indica os locais onde se encontra
jazidas de ouro. Também aparece em
alguns mitos como sendo uma mulher
luminosa que voa pelos ares. Em alguns
locais do Brasil, toma a forma de uma
mulher bonita que habita cavernas e
após atrair homens casados, os faz
largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um
menino negro que tem apenas uma
perna. Sempre com seu cachimbo e
com um gorro vermelho que lhe dá
poderes mágicos. Vive aprontando
travessuras e se diverte muito com isso.
Adora espantar cavalos, queimar
comida e acordar pessoas com
gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas,
no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o
Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci,
que deve ser comemorado em 31 de
outubro. Festas folclóricas ocorrem
nesta data em homenagem a este
personagem. A data, recém criada,
concorre com a forte influência norte-
americana em nossa cultura,
representanda pela festa do Halloween
- Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa.
A termo "folk", em inglês, significa
povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem
no mês de Agosto, possuem temas
folclóricos como destaque e também
fazem parte da cultura popular.

TRABALHO ESCOLAR: LITERATURA-ESCRITORES FAMOSOS

Autores do Romantismo
sobre Literatura por Algo Sobre
conteudo@algosobre.com.br
O Romantismo foi o estilo literário que
perdurou no Brasil desde 1836 até 1881
(ano da publicação de O Mulato e
Memórias Póstumas de Brás
Cubas ). O primeiro poeta romântico
brasileiro foi Gonçalves de
Magalhães, que publicou Suspiros
Poéticos e Saudades em 1836. Era
marcado por grande subjetividade,
idealização (da mulher e do amor) e
sentimentalismo. Foi a primeira
tentativa consciente de se produzir
literatura verdadeiramente brasileira.
Gonçalves Dias
Orgulhoso de ter o sangue de índios,
negros e brancos em seu corpo,
Antônio Gonçalves Dias nasceu a 10 de
agosto de 1823 no Maranhão e morreu
a 3 de novembro de 1864. Gonçalves
Dias foi um poeta romântico indianista
e bacharel em Direito pela universidade
de Coimbra. Sua poesia trouxe a
admiração da crítica e do rei, que o
nomeou para vários cargos públicos e
lhe permitiu viver mais
confortavelmente, tendo viajado pelo
Norte do Brasil a serviço da corte.
Também fez teatro. Recusado pela
família de sua amada, casou-se com
outra e, doente, viajou a Europa para
se tratar. Quando o governo cortou o
subsídio que lhe concedia em 1864,
decidiu voltar ao Brasil. Na volta, morre
no naufrágio do "Ville de Boulogne"
por estar doente, já que foi
abandonado de cama em estado
deplorável enquanto todos os outros
se salvaram. Alguns de seus poemas
indianistas mais famosos são I-Juca
Pirama e Os Timbiras.
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá." Canção do
Exílio
"Eu vi o brioso no largo terreiro,
Cantar prisioneiro
Seu canto de morte, que nunca
esqueci:
Valente como era, chorou sem ter pejo;
Parece que o vejo,
Que o tenho nest'hora diante de mi." I-
Juca Pirama
"Por onde quer que fordes de fugida
Vai o fero Itajuba perseguir-vos
Por água ou terra, ou campos, ou
florestas;
Tremei!..." Os Timbiras
Álvares de Azevedo
Manuel Antônio Álvares de
Azevedo nasceu em 1831, um gênio
precoce que já falava francês, inglês e
latim aos 10 anos de idade. Estudava
Direito e participava de altas orgias em
reuniões com outros grandes escritores
românticos como seu amigo Bernardo
de Guimarães. Além do maior poeta
da tendência Mal do Século no Brasil,
Álvares de Azevedo também escreveu
contos e uma peça de teatro
(Macário). Quando entrou na faculdade
de Direito teve um pressentimento que
não completaria o curso ao ver dois
estudantes do quinto ano morrerem na
sua frente. A morte foi uma constante
em sua obra, já que o irmão morreu
prematuramente e ele sentia fortes
dores no peito. De fato, morreu meses
após completar o quarto ano, com
prematuros 20 anos de idade, de um
tumor na fossa ilíaca descoberto após
um acidente de equitação. Dois anos
depois sua obra romântica, dividida
entre Ariel (o bem) e Caliban (o mal),
passou a ser publicada. Foi o maior
poeta brasileiro da tendência do Mal
do Século. Seguem passagens do livro
de contos (Caliban) Noite na
Taverna, uma amostra da poesia Se eu
morresse amanhã (composta dias antes
do acidente) e do livro de poesias Lira
dos Vinte Anos.
"Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!"
" Quando falo contigo, no meu peito
esquece-me esta dor que me consome:
Talvez corre o prazer nas fibras d'alma:
E eu ouso ainda murmurar teu nome!"
Lira dos Vinte Anos
"Pois bem, dir-vos-ei uma história. Mas
quanto a essa, podeis tremer a gosto,
podeis suar a frio da fronte grossas
bagas de terror. Não é um conto, é
uma lembrança do passado." Noite na
Taverna
"A mulher recuava... Recuava. O moço
tomou-a nos braços, pregou os lábios
nos dela... Ela deu um grito, e caiu-lhe
das mãos. Era horrível de ver-se. O
moço tomou o punhal, fechou os
olhos, apertou-os no peito, e caiu
sobre ela. Dois gemidos sufocaram-se
no estrondo do baque de um corpo..."
Noite na Taverna
"Mais claro que o dia. Se chamas o
amor a troca de duas temperaturas, o
aperto de dois sexos, a convulsão de
dois peitos que arquejam, o beijo de
duas bocas que tremem, de duas vidas
que se fundem tenho amado muito e
sempre! Se chamas o amor o
sentimento casto e poro que faz cismar
o pensativo, que faz chorar o amante
na relva onde passou a beleza, que
adivinha o perfume dela na brisa, que
pergunta às aves, à manhã, à noite, às
harmonias da música, que melodia é
mais doce que sua voz, e ao seu
coração, que formosura há mais divina
que a dela-eu nunca amei. Ainda não
achei uma mulher assim. Entre um
charuto e uma chávena de café
lembro-me às vezes de alguma forma
divina, morena, branca, loira, de
cabelos castanhos ou negros. Tenho-as
visto que fazem empalidecer-e meu
peito parece sufocar meus lábios se
gelam, minha mão se esfria..." Macário
"Esse amor foi uma desgraça. Foi uma
sina terrível. Ó meu pai! ó minha
segunda mãe! ó meus anjos! meu céu!
minhas campinas! É tão triste morrer!"
Macário
Junqueira Freire
O monge beneditino Luís José
Junqueira Freire (1832-1855)
permaneceu enclausurado até 1854,
atormentado pela falta de vocação e
com uma sexualidade latente e
reprimida. Seus poemas mostram um
jovem angustiado, incapaz de seguir a
vida religiosa e que vê na morte a
única fuga (Evasão na Morte,
característica típica da poesia Mal do
Século).
"Eis a descrença e a crença,
Eis o absinto e a flor,
Eis o amor e o ódio,
Eis o prazer e a dor!"
Joaquim de Sousândrade
Joaquim de Sousa Andrade (1833-1902)
era um republicano e abolicionista
convicto e militante, que morou em NY
e mais tarde foi professor. Morto, sua
obra foi esquecida e só na década de
1960 foi resgatada. Usou inovações
como a criação de neologismos e
metáforas, valorizadas só mais tarde.
Segue aqui uma citação deste que é
um dos menos conhecidos dos poetas
românticos brasileiros, apesar de
segundo apenas a Castro Alves na
poesia social.
"Desde a noite funérea de tristeza
Heleura está doente. Ara, morrendo,
Nunca perdera as cores do semblante,
Um formoso defunto: "Vivo! Vivo!"
Gritava a filha p'ra que não o levassem:
"Vivo! Vivo!" Prenúncios maus, diziam."
Casimiro de Abreu
Comerciante, Casimiro José Marques
de Abreu nasceu em 4 de Janeiro de
1839 no município de Barra de São
João (que atualmente leva seu nome),
levou vida boêmia e morreu
tuberculoso em 18 de outubro de 1860,
três anos após voltar de Portugal, onde
estava a negócios. Sua poesia não foi
muito inovadora, sendo considerado
mais ingênuo dos românticos.
Conhecido como "poeta da infância",
fala muito da inocência perdida, como
mostra a passagem abaixo. Um dos
motivos de sua nostalgia era a
intransigência do pai, que o obrigou a
se tornar comerciante ao invés de lhe
permitir ser poeta.
"Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!"
Fagundes Varela
Luís Nicolau Fagundes Varela
(1841-1875) foi um poeta romântico
inspirado pelo byronismo. Boêmio, este
estudante de direito que nunca conclui
o curso perdeu seu filho ainda novo e
da esposa o leva mais fundo à boêmia.
Casando-se de novo, muda-se para
Niterói e falece, alcoólatra e
mentalmente desequilibrado.
Considerado o menos ingênuo dos
românticos, a perda do filho
influenciou muito sua obra, sendo o
Cântico do Calvário indicação disto.
Segue uma passagem.
"Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústia
conduzia
O ramo da esperança. - Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno
cintilava
Apontando o caminho ao pergueiro."
Castro Alves
Antônio Frederico de Castro Alves
nasceu a 14 de março de 1847 na
cidade que hoje leva seu nome e
morreu tuberculoso a 6 de julho de
1871. Tinha 15 anos quando se
matriculou no curso de Direito em
Recife, onde iniciou sua carreira
poética, escrevendo poesia lírica e
social (a social sendo a que mais o
consagrou) a favor da abolição da
escravatura, sendo por isso chamado
de Poeta dos Escravos. Sua poesia lírica
era menos idealizada que a de seus
contemporâneos românticos,
apresentando uma mulher mais
sensual menos idealizada.
Entusiasmou-se pelo teatro e casou-se
com uma atriz chamada Eugênia
Câmara, dez anos mais velha, que o
abandonou mais tarde. Tempos depois
do casamento, atira contra o próprio
pé em uma caçada e tem o membro
amputado. As caçadas tiveram sua
origem justamente como escapatória
das constantes brigas que o casal tinha
começado a ter quando se mudaram
para São Paulo. Mas após este infeliz
acidente ainda pôde andar, ainda que
com o auxílio de uma bengala e um pé
de borracha. Em 1870 publica Espumas
Flutuantes na Bahia, sua única obra
poética publicada em vida. O que
segue é uma passagem de seu célebre
Navio Negreiro, parte de sua obra
publicada postumamente em Os
Escravos.
"Eras um sono dantesco... O
tombadilho,
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar,
Tinir de ferros... Estalar do açoite...
Legiões de homens negros como a
noite
Horrendos a dançar" Os Escravos
Gonçalves de Magalhães
Domingos José Gonçalves de
Magalhães (1811-1882) nasceu em
Niterói, RJ, e morreu em Roma.
Formou-se em Medicina, trouxe e
divulgou o Romantismo no Brasil após
sua viagem à Europa. Fez poesia
religiosa e indianista (estas o últimas o
levaram a grande polêmica com José
de Alencar). Não era um grande poeta
e é considerado um poeta importante
apenas pela introdução do
Romantismo com seu livro Suspiros
poéticos e saudades.
Tobias Barreto
Tobias Barreto de Meneses
(1839-1889), além de filósofo, ensaísta,
jurista, crítico, polemista, educador e
político foi também um dos maiores
nomes da poesia social brasileira.
Quando estudante, participava de
polêmicas célebres com Castro Alves.
Brilhante, aos 15 anos ensinava latim.
Aos 20 ia tornar-se padre, mas foi
expulso do seminário por boemia e
indisciplina. No Recife onde morreu foi
catedrático da Faculdade de Direito.
Seu único livro de versos publicado foi
Dias e Noites.
Martins Pena
Luís Carlos Martins Pena (5/11/1815 -
7/12/1848) morreu jovem em Lisboa,
tendo escrito no período 28 peças
teatrais. Quando jovem, estudou Belas
Artes e aprendeu mais sobre o teatro.
Mais tarde trabalhou como censor
teatral, aprendendo ainda mais sobre
sua arte. Apesar de ter escrito sua
primeira peça, O Juiz de Paz da Roça,
em 1833, ela só foi encenada 5 anos
mais tarde, pela trupe de João
Caetano, então um dos mais
importantes atores brasileiros. Apesar
de ter tentado fazer teatro histórico
(gênero bem-sucedido no Romantismo
europeu), foi como comediógrafo que
mais se destacou; entre 1844 e 1846
escreveu 17 peças cômicas, criando o
teatro de costumes brasileiro. É
comparado por alguns críticos com
Manuel Antônio de Almeida, por
fazer algo próximo de um Realismo
ingênuo. Sua obra mais importante é O
Noviço.
"E vós, senhoras, esperai da justiça dos
homens o castigo deste malvado (Para
Carlos e Emília:) E vós, meus filhos,
sede felizes, que eu pedirei para todos
(ao público) indulgência!" O Noviço
Bernardo Guimarães
Mineiro, Bernardo Guimarães foi juiz,
jornalista e professor. Atuou como juiz
em Catalão, onde tomou a polêmica
medida de libertar presos que
abarrotavam a cadeia municipal. Vivia
em um grande desleixo, como atestam
pessoas que o visitavam. Como
professor também não era
competente, tendo sido despedido por
sua falta de assiduidade e
competência. Ele pretendia, junto com
Álvares de Azevedo, instalar a
boêmia byroniana em São Paulo.
Tornou-se célebre principalmente por
sua famosa obra A Escrava Isaura,
que foi adaptada para filme, teatro e
televisão.
"As linhas do perfil desenhavam-se
distintamente entre o ébano da caixa
do piano, e as bastas madeixas ainda
mais negras do que ele. São tão puras
e suaves estas linhas, que fascinam os
olhos, enlevam a mente, e paralisam
toda análise. A tez é como o marfim do
teclado, alva que não deslumbra,
embaraçada por uma nuança delicada,
que não sabereis dizer se é leve palidez
ou cor-de-rosa desmaiada. O colo
donoso e do mais puro louvor sustenta
com graça inefável o busto
maravilhoso. Os cabelos soltos e
fortemente ondulados se despenham
caracolando pelos ombros em espessos
e luzidios rolos, e como franjas negras
escondiam completamente o dorso da
cadeira, a que se achava recostada." A
Escrava Isaura
"Pobre Isaura! - disse Álvaro com a voz
comovida, estendendo os braços à
cativa. - Chega-te a mim... Eu protestei
no fundo de minha alma e por minha
honra desafrontar-te do jugo opressor
e aviltante, que te esmagava, porque
via em ti a pureza de um anjo, e a
nobre e altiva resignação de um mártir.
Foi uma missão santa, que julgo ter
recebido do céu, e que hoje vejo
coroada do mais feliz e completo
resultado. Deus enfim, por minhas
mãos vinga a inocência e a virtude
oprimida, e esmaga o algoz." A Escrava
Isaura
Manuel Antônio de Almeida
Escritor romântico de transição para o
Realismo, Manuel Antônio de Almeida
(1831-1861) se formou em Medicina
mas era jornalista por excelência. Um
de seus empregos antes do jornalismo
foi assistente de tipógrafo. Só escreveu
uma obra, que foi em vida assinada
anonimamente por ele apenas como
"Um Brasileiro". Este pseudônimo
indicava que ele possivelmente não
continuaria a carreira literária. Morreu
tragicamente aos 30 anos de idade, no
naufrágio do navio Hermes, enquanto
fazia campanha para deputação
federal. Seguem algumas passagens
desta obra, Memórias de um
Sargento de Milícias.
"O compadre compreendeu tudo: viu
que o Leonardo abandonava o filho,
uma vez que a mãe o tinha
abandonado, e fez um gesto como
quem queria dizer: - Está bom, já
agora... Vá; ficaremos com uma carga
às costas." Memórias de um Sargento
de Milícias
"Passado o tempo indispensável de
luto, o Leonardo, em uniforme de
Sargento de Milícias, recebeu-se na Sé
com Luisinha, assistindo à cerimônia a
família em peso." Memórias de um
Sargento de Milícias
Joaquim Manuel de Macedo
Joaquim Manuel de Macedo
(1820-1882) nasceu no RJ e formou-se
médico. Fundou a revista Guanabara
com Gonçalves Dias, foi redator de
revista, secretário, orador do Instituto
Histórico, político e professor. Amigo
do imperador, tornou-se preceptor dos
filhos da princesa Isabel. Um dos
primeiros românticos, provavelmente o
mais puramente romântico de todos
na prosa, produziu diversos livros entre
os quais os mais célebres são A
Moreninha (que escreveu ainda muito
jovem, com apenas 20, 21 anos de
idade e lhe deu fama imediata), O
Moço Loiro e A Luneta Mágica.
"No dia 20 de julho de 18... Na sala
parlamentar da casa nº... Da rua de...,
sendo testemunhas os estudantes
Fabrício e Leopoldo, acordaram Felipe
e Augusto, também estudantes, que, se
até o dia de 20 de agosto do corrente
ano, o segundo acordante tiver amado
a uma só mulher durante quinze dias
ou mais, será obrigado a escrever um
romance em que tal acontecimento
confesse; e, no caso contrário, igual
pena sofrerá o primeiro acordante. Sala
parlamentar, 20 de julho de 18... Salva
a redação." A Moreninha
"Achei minha mulher!... Bradava
Augusto; encontrei minha mulher!...
Encontrei minha mulher!..." A
Moreninha
Franklin Távora
João Franklin da Silveira Távora
(1842-1888) nasceu no Ceará mas viveu
em Pernambuco, onde se formou em
Direito, e, a partir de 1874, viveu no Rio
e Janeiro. Foi deputado estadual em
Pernambuco e funcionário da
Secretaria do Império no Rio. Foi além
de contista e romancista um grande
historiador, e como morreu pobre, o
Instituo Histórico e Geográfico
Brasileiro do qual fazia parte deu uma
pensão a sua viúva e filho. Parte de sua
obra de historiografia foi destruída no
final de sua vida pelo próprio autor,
que sentia-se abandonado e miserável.
Franklin Távora criou a "literatura do
Norte", como ele mesmo batizou no
prefácio de O Cabeleira. Embora tenha
atacado José de Alencar no começo
da carreira, ele se arrependeu depois.
Távora é um romântico pré-naturalista.
mantendo poucas características do
Romantismo mas não se
desvencilhando totalmente deste. Entre
as obras que fazem parte desta
literatura do Norte destacam-se O
Cabeleira e O Matuto.
"Pela sua organização, pelos seus
predicados naturais, o Cabeleira não
estava destinado a ser o que foi, nós o
repetimos. Os maus conselhos e os
péssimos exemplos que lhe foram
dados pelos desnaturado pai
converteram seu coração, acessível em
começo, ao bem e ao amor, em um
músculo bastardo que só pulsava por
fim a paixões condenadas." O Cabeleira
"Morro arrependido de meus erros.
Quando caí nos braços da justiça, meu
braço era já incapaz de matar, porque
eu já tinha entrado no caminho do
bem." O Cabeleira
José de Alencar
Escritor, político e advogado, José
Martiniano de Alencar nasceu a 1º de
maio de 1829 no Ceará e morreu de
tuberculose aos 48 anos no Rio de
Janeiro, em 12 de dezembro de 1877.
Fez curso de Humanidades no RJ e
formou-se em Direito em SP, onde foi
colega de aula de Álvares de
Azevedo e Bernardo Guimarães. Foi
ministro da Justiça (1868-1870) e
Senador do Império. Um de seus
descendentes foi o Presidente
Humberto de Alencar Castelo Branco. É
considerado o maior escritor romântico
brasileiro, tendo criado obras
regionalistas, sociais e indianistas.
Neste último estilo, que criou junto
com Gonçalves Dias, enquadra-se O
Guarani, que inspirou a célebre ópera
de Carlos Gomes. Alencar foi também
poeta e teatrólogo. Entre seus maiores
romances estão O Guarani, Ubirajara,
Iracema, Senhora, A Pata da
Gazela, Diva, Lucíola, As Minas de
Prata, A Viuvinha, Cinco Minutos,
Til, O Gaúcho, O Sertanejo,
Encarnação, Sonhos d'Ouro e O Tronco
do Ipê.
"Aurélia amava mais seu amor, do que
seu amante; era mais poeta do que
mulher; preferia o ideal ao homem."
Senhora
"As cortinas cerraram-se, e as auras da
noite, acariciando o seio das flores,
cantavam o hino misterioso do santo
amor conjugal." Senhora
"Iracema, a virgem dos lábios de mel,
que tinha os cabelos mais negros que a
asa da graúna, e mais longo que seu
talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como sue
sorriso; nem a baunilha recendia no
bosque como seu hálito perfumado."
Iracema
"Pousando a criança nos braços
paternos, a desventurada mãe
desfaleceu, como a jetica, se lhe
arrancam o bulbo. O esposo viu então
como a dor tinha consumido seu belo
corpo; mas formosura ainda morava
nela, como o perfume na flor caída do
manacá." Iracema
"Poucos homens conheciam como
Horácio o coração da mulher; porque
bem raros o teriam estudados com
tamanha assiduidade. O mais sábio
professor ficaria estupefato da lucidez
admirável, com que o leão costumava
ler nesse caos da paixão, que a
anatomia chamou coração de mulher."
A Pata da Gazela
" É verdade! Murmurou soltando uma
fumaça de charuto. O leão deixou que
o cerceassem as garras; foi esmagado
pela pata da gazela." A Pata da Gazela
"Podia dar-lhe outra resposta mais
breve, e dizer-lhe simplesmente que
tudo isto sucedeu porque me atrasei
cinco minutos." Cinco Minutos
"Calando-me naquela ocasião, prometi
dar-lhe a razão que a senhora exigia; e
cumpro o meu propósito mais cedo do
que pensava. Trouxe no desejo de
agradar-lhe a inspiração; e achei
voltando a insônia de recordações que
despertara a nossa conversa. Escrevi as
páginas que lhe envio, às quais a
senhora dará um título e um destino
que merecem. É um 'perfil de mulher'
apenas esboçado." Lucíola
"Quis pintar-lhe o que vi: a incubação
de uma alma violentamente
comprimida por uma terrível
catástrofe; a vegetação de um corpo
vivendo apenas pela força da matéria e
do instinto; a revelação súbita da
sensibilidade embotada pelos choques
violentos que partiram o estame de
uma infância feliz; a floração tardia do
coração confrangido pelo escárnio e
pelo desprezo; finalmente a energia e o
vigor do espírito que surgia, soltando
por misteriosa coesão os elos partidos
da vida moral, e continuando no futuro
a adolescência truncada." Lucíola
"Porque nasci para esta vida nova. Oh!
Tu não sabes... Depois que reabilitei o
nome de meu pai e o meu, ainda me
faltava uma condição para voltar ao
mundo. [...] A tua felicidade, o teu
desejo. Se tivesses esquecido do teu
marido para amar-me sem remorso e
sem escrúpulo, eu estava resolvido... a
fugir-te para sempre!" A Viuvinha
" A Emília, de quem eu te falo, não
existiu para ninguém mais senão para
mim, em quem ela viveu e morreu. A
Emília, que o mundo conhecera e já
esqueceu talvez, foi a moça formosa,
que atravessou os salões, como a
borboleta, atirando às turbas o pó
dourado de suas asas. A flor, de que
ela buscava o mel, não viçava ali, nem
talvez na terra." Diva
" Não sei!... Respondeu-me com
indefinível candura. O que sei é que te
amo!... Tu não é só o arbítrio supremo
de minha alma, és o motor de minha
vida, meu pensamento e minha
vontade. És tu que deve pensar e
querer por mim... Eu?... Eu te pertenço;
sou uma cousa tua. Podes conservá-la
ou destruí-la; podes fazer dela tua
mulher ou tua escrava!... É o teu direito
e o meu destino. Só o que tu não
podes em mim, é fazer que eu não te
ame!..." Diva
Visconde de Taunay
O Visconde Alfredo d'Escragnolle
Taunay foi um militar e político, tendo
escrito o romance de transição para o
Naturalismo Inocência e a obra em
francês Retirada de Laguna. Foi
também um dos fundadores da
Academia Brasileira de Letras; quando
aconteceu a proclamação da República
tomou desgosto da política e retirou-
se da vida pública.
"À medida que as suspeitas sobre as
intenções do inocente Meyer iam
tomando vulto exagerado, nascia
ilimitada confiança naquele outro
homem que lhe era também
desconhecido e que a princípio lhe
causara tanta prevenção quanto o
segundo." Inocência.
"Inocência, coitadinha...
Exatamente neste dia fazia dois anos
que o seu gentil corpo fora entregue à
terra, no imenso sertão de Santana do
Paranaíba para aí dormir o sono da
eternidade." Inocência

TRABALHO ESCOLAR: GEOGRAFIA E HISTÓRIA-AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO

As sete maravilhas do mundo
(também conhecidas como sete
maravilhas do Mundo Antigo) são
uma famosa lista de majestosas obras
artísticas e arquitetônicas erguidas
durante a Antiguidade Clássica, cuja
origem atribui-se a um pequeno
poema do poeta grego Antípatro de
Sídon.[1]Das sete maravilhas, a única
que resiste até hoje praticamente
intacta é a Pirâmide de Quéops,
construída há quase cinco mil anos. É
interessante que na Grécia se
encontrava apenas a estátua de Zeus
em Olímpia, construída em ouro e
marfim com 12 metros de altura. A
idéia que se tem dela vem das moedas
de Elis onde foi cunhada a figura da
estátua de Zeus.
As sete maravilhas do mundo
antigo
Pirâmide de Quéops
A grande pirâmide de
Gizé, única antiga
maravilha do mundo
ainda existente
Ao contrário do que muitos pensam é
apenas a Pirâmide de Quéops (e não
todas as três grandes Pirâmides de
Gizé) que faz parte da lista original das
Sete Maravilhas do Mundo.[1] A
Pirâmide de Quéops foi construída há
mais de 4500 anos, por volta do ano
2550 a.C., e é também chamada de
Grande Pirâmide de Gizé ou apenas
Grande Pirâmide. A majestosa
construção de 147 metros de altura foi
a maior construção feita pelo homem
durante mais de quatro mil anos, sendo
superada apenas no final do século XIX
(precisamente em 1889), com a
construção da Torre Eiffel. A Grande
Pirâmide de Gizé foi construída como
tumba real para o faraó Khufu (que dá
nome à pirâmide).
O curioso é que a pirâmide de Queóps
já era a mais antiga dentre todas as
maravilhas do mundo antigo (afinal, na
época já fazia mais de dois mil anos
que havia sido construída) e é
justamente a única que se mantém até
hoje.
Jardins suspensos da Babilônia
Os jardins suspensos da
Babilônia, imaginados
por Maarten van
Heemskerck
Os Jardins Suspensos da Babilônia
são as maravilhas menos conhecidas, já
que até hoje encontram-se poucos
relatos e nenhum sítio arqueológico foi
encontrado com qualquer vestígio do
monumento. O único que pode ser
considerado "suspeito" é um poço fora
dos padrões que imagina-se ter sido
usado para bombear água. Foram
construídos por volta de 600 a.C., às
margens do rio Eufrates, na
Mesopotâmia - no atual sul do Iraque.
Os jardins, na verdade, eram seis
montanhas artificiais feitas de tijolos de
barro cozido, com terraços sobrepostos
onde foram plantadas árvores e flores.
Calcula-se que estivessem apoiados em
colunas cuja altura variava de 25 a 100
metros. Para se chegar aos terraços
subia-se por uma escada de mármore;
entre as folhagens havia mesas e
fontes. Os jardins ficavam próximos ao
palácio do rei Nabucodonosor II, que
os teria mandado construir em
homenagem à mulher, Amitis, saudosa
das montanhas do lugar onde nascera.
Capital do império caldeu, a Babilônia,
sob Nabucodonosor, tornou-se a
cidade mais rica do mundo antigo.
Vivia do comércio e da navegação,
buscando produtos na Arábia e na
Índia e exportando lã, cevada e tecidos.
Como não dispunham de pedras, os
babilônios usavam em suas construções
tijolos de barro cozido e azulejos
esmaltados. No século V a.C., Heródoto
dizia que a Babilônia "ultrapassava em
esplendor qualquer cidade do mundo
conhecido". Mas em 539 a.C. o império
caldeu foi conquistado pelos persas e
dois séculos mais tarde passou a ser
dominado por Alexandre, o Grande,
tornando-se parte da civilização
helenística. Depois da morte de
Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou
de ser a capital do império. Começou
assim sua decadência. Não se sabe
quando os jardins foram destruídos;
sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se,
hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160
quilômetros de Bagdá, a capital do
Iraque.
Estátua de Zeus em Olímpia
A moeda de Elis
mostrando a estátua de
Zeus
A estátua de Zeus em Olímpia foi
construída no século V a.C. por Fídias,
em homenagem ao rei dos deuses
gregos — Zeus. A estátua, construída
em ouro e marfim e decorada com
pedras preciosas, possuía 12 metros de
altura. Após 800 anos foi levada para
Constantinopla (hoje Istambul), onde
acredita-se ter sido destruída em 462
d.C. por um terremoto.
Essa é considerada sua obra-prima.
Tanto os gregos amavam seus
trabalhos que dizia-se que ele revelava
aos homens a imagem dos deuses.
Supõe-se que a construção da estátua
tenha levado cerca de oito anos. Zeus
(Júpiter, para os romanos) era o senhor
do Olimpo, a morada das divindades. A
estátua media de 12 a 15 metros de
altura - o equivalente a um prédio de
cinco andares - e era toda de marfim e
ébano. Seus olhos eram pedras
preciosas. Fídias esculpiu Zeus sentado
num trono. Na mão direita levava a
estatueta de Nike, deusa da Vitória; na
esquerda, uma esfera sob a qual se
debruçava uma águia. Supõe-se que,
como em representações de outros
artistas, o Zeus de Fídias também
mostrasse o cenho franzido. A lenda
dizia que quando Zeus franzia a fronte
o Olimpo todo tremia. Quando a
estátua foi construída, a rivalidade
entre Atenas e Esparta pela hegemonia
no Mediterrâneo e na Grécia
continental mergulhou os gregos numa
sucessão de guerras. Os combates, no
entanto, não prejudicaram as
realizações culturais e artísticas da
época. Ao contrário, o século V a.C.
ficou conhecido como o século de ouro
na história grega devido ao
extraordinário florescimento da
arquitetura, escultura e outras artes. A
estátua de Zeus foi destruída nesse
mesmo século V a.C.
Templo de Ártemis em Éfeso
Ruínas do templo de
Artemis em Éfeso,
Turquia
O templo de Artemis em Éfeso,
construído para a deusa grega da caça
e protetora dos animais selvagens, foi o
maior templo do mundo antigo.
Localizado em Éfeso, atual Turquia, o
templo foi construído em 550 a.C. pelo
arquiteto cretense Quersifrão e por seu
filho, Metagenes. Após concluído virou
atração turística com visitantes de
diversos lugares entregando oferendas,
e foi destruído em 356 a.C. por
Heróstrato, que acreditava que
destruindo o templo de Ártemis teria
seu nome espalhado por todo o
mundo. Sabendo disso, os habitantes
da cidade não revelaram seu nome, só
conhecido graças ao historiador Strabo.
Alexandre ofereceu-se para restaurar o
templo, mas ele começou a ser
reconstruído só em 323 a.C., ano da
morte do macedônio. Mesmo assim,
em 262 d.C., ele foi novamente
destruído, desta vez por um ataque dos
godos. Com a conversão dos cidadãos
da região e do mundo ao cristianismo,
o templo foi perdendo importância e
veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe
apenas um pilar da construção original
em suas ruínas.
Mausoléu de Halicarnasso
O mausoléu de
Halicarnasso,
pintado por
Maarten van
Heemskerck
(1498–1574),
baseando-se em
descrições
O mausoléu de Halicarnasso foi o
suntuoso túmulo que a rainha
Artemísia II de Cária mandou construir
sobre os restos mortais de seu irmão e
marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.. Foi
construído por dois arquitetos gregos
— Sátiro e Pítis — e por quatro
escultores gregos — Briáxis, Escopas,
Leocarés e Timóteo.
Hoje, os fragmentos desse monumento
são encontrados no Museu Britânico,
em Londres, e em Bodrum, na Turquia.
A palavra mausoléu é derivada de
Mausolo.
Colosso de Rodes
Colosso de
Rodes
O Colosso de Rodes era uma
gigantesca estátua do deus grego
Hélios colocada na entrada marítima
da ilha grega de Rodes. Ela foi
finalizada em 280 a.C. pelo escultor
Carés de Lindos, tendo 30 metros de
altura e setenta toneladas de bronze,
de modo que qualquer barco que
adentrasse a ilha passaria entre suas
pernas, que possuía um pé em cada
margem do canal que levava ao porto.
Na sua mão direita havia um farol que
guiava as embarcações à noite. Era
uma estátua tão imponente que um
homem de estatura normal não
conseguia abraçar o seu polegar. Foi
construída para comemorar a retirada
das tropas macedônias que tentavam
conquistar a ilha, e o material utilizado
para sua confecção foram armas
abandonadas pelos macedônios no
lugar. Apesar de imponente, ficou em
pé durante apenas 55 anos, sendo
abalada por um terremoto que a jogou
no fundo da baía. Ptolomeu III se
ofereceu para reconstruí-la, mas os
habitantes da ilha recusaram por achar
que haviam ofendido Hélios. E no
fundo do mar ainda era tão
impressionante que muitos viajaram
para vê-la lá em baixo, onde foi
esquecida até a chegada dos árabes,
que a venderam como sucata.
Farol de Alexandria
O Farol de Alexandria foi construído
a mando de Ptolomeu I no ano 280
a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego
Sóstrato de Cnido. Era uma torre de
mármore situada na ilha de Faros (por
isso, "farol"), próxima ao porto de
Alexandria, Egito, no alto da qual ardia
uma chama que, através de espelhos,
iluminava até 50 km de distância, daí a
grande fama e imponência daquele
farol. À excepção das pirâmides de
Gizé, foi a que mais tempo durou entre
as outras maravilhas do mundo, sendo
destruída por um terremoto em 1375.
Suas ruínas foram encontradas em
1994 por mergulhadores, o que depois
foi confirmado por imagens de
satélite. .
Origem da Lista
A origem da lista é duvidosa,
normalmente atribuída ao poeta e
escritor grego Antípatro de Sídon, que
escreveu sobre as estruturas em um
poema. Outro documento que contém
tal lista é o livro De septem orbis
miraculis, do engenheiro grego Philon
de Bizâncio. A lista também é
conhecida como Ta hepta Thaemata
("as sete coisas dignas de serem
vistas").
Os gregos foram os primeiros povos a
relacionar as sete maravilhas do mundo
entre os anos 150 e 120 a.C..
Extraordinários monumentos e
esculturas erguidos pela mão do
homem, construídos na antigüidade
fascinam por sua majestade, riqueza de
detalhes e magnitude até hoje.
Podemos imaginar o aspecto que
outros monumentos e esculturas
tinham a partir de descrições e
reproduções estilizadas em moedas.
As novas sete maravilhas
Em 2006 a fundação New 7 Wonders
estabeleceu um projeto para escolher
as novas sete maravilhas do mundo.
Para isso, no dia 1 de janeiro de 2007
deu início a um concurso para eleger
as novas sete maravilhas.
A 7 de Julho de 2007 foram divulgadas
as novas sete maravilhas.
Maravilhas do mundo medieval
Coliseu de Roma
Muralha da China
Basílica de Santa Sofia
Existem diversas listas sobre as "(sete)
maravilhas do mundo medieval" da
Idade Média. Mas é pouco provável
que estas listas surgiram nessa época,
porque a palavra "medieval" foi
introduzida na época do Iluminismo e o
conceito da "Idade Média" tornou-se
popular só a partir do século XVI. O
dicionário Brewer's Dictionary of Phrase
& Fable sugire tratar-las como listas
desenvolvidas após a Idade Média.[2]
Muitas das estruturas contidas nestas
listas foram construídas antes da Idade
Média, mas eram bem conhecidos.[3]
As listas levam nomes como
"Maravilhas da Idade
Média" (implicando nenhuma limitação
específica para sete), "Sete Maravilhas
da Idade Média", "Patrimônio
Medieval" e outras denominações.
Os representantes mais comuns das
sete maravilhas da Idade Média são:[3]
Stonehenge
Coliseu de Roma
Catacumbas de Kom el Shoqafa
Torre de Porcelana de Nanquim
Muralha da China
Torre de Pisa
Basílica de Santa Sofia

TRABALHO ESCOLAR:O QUE É MENINGITE?

É uma inflamação das membranas
que recobrem e protegem o
sistema nervoso central - as
meninges. A meningite pode ser de
origem viral, adquirida depois de
alguma gripe ou outra doença
causada por vírus, ou de origem
bacteriana, normalmente mais
branda.
Existem várias bactérias que
podem ocasionar a meningite.
Uma forma contagiosa da doença
é a causada pelo meningococo que
transmite a doença pelo ar. Outra
forma de contágio é o contato
com a saliva de um doente.
A bactéria entra no organismo
pelo nariz e aloja-se no interior da
garganta. Em seguida vai para a
corrente sangüinea
Pode ocorrer dois caminhos:
cérebro ou difusão pelo corpo
(bacteremia), causando uma
infecção generalizada conhecida
como septicemia.
1. Dura - Máter
Camada mais externa, que na
maioria dos casos não é atingida
pela meningite.
2. Aracnóide
Camada intermediária cujo nome
vem das travessas finas que
lembram a teia de aranha.
3. Pia - Máter
Camada interna, que adere ao
encéfalo e acompanha todo seu
relevo
Sintomas
Em bebês de até um mês:
irritabilidade, choro em excesso,
febre, sonolência e moleira fica
estufada, como se houvesse um
galo na cabeça da criança;
acima desta idade:
a criança ainda tem dificuldades de
movimentar a cabeça;
a partir dos cinco anos:
febre, rigidez da nuca, dor de
cabeça e vômitos em jato.
As meningites:
As meninges são membranas que
recobrem o cérebro e a coluna
vertebral. As meningites são
infecções que acometem estas
membranas. Vários são os agentes
etiológicos: Bactérias, vírus, fungos
e parasitas.
O que ocorre: Quando as meninges
são atacadas por um
microorganismo o corpo reage
com suporte de leucócitos (células
de defesa) para a região das
meninges, lá a reação entre as
células de defesa e o agente
infeccioso causa uma reação
inflamatória.
Esta reação inflamatória é
característica pelo aumento do
número de leucócitos e formação
de anticorpos contra aqueles
agentes. E é demonstrada através
do líquor cefalorraquidermo que
obtemos através da função lombar.
Como fica o líquor: O número de
leucócitos aumenta, a reação de
defesa faz aumentar a
concentração de proteínas e a
diminuir a de glicose (açúcar
consumido pelas células). Podemos
ver os agentes causadores através
da Bacterioscopia. E, há a
possibilidade de captarmos os
anticorpos através de várias
reações específicas (Pandy, Contra
imunoeletroporese e reação de
antígenos bacterianos) inclusive
com a possibilidade do diagnóstico
etiológico.
Quais os sintomas: febre alta e
persistente, dor de cabeça, vômitos
em jato rigidez de nuca são os
sintomas principais em crianças
acima de um ano de idade. Em
crianças abaixo de um ano e com a
moleira aberta, o aboulamento
desta é um excelente sinal.
Em recém-nascidos a suspeita
diagnóstica torna-se mais difícil,
em geral, choro irritado,
hipoatividade, hipo ou hipertemia
e gemência devem chamar a
atenção para um possível
diagnóstico.
A suspeita diagnóstica deve ser
feita o mais precoce o possível e a
função lombar deve ser feita assim
que indicada.
Tão importante quanto o
diagnóstico da meningite (doença),
ter o conhecimento do agente
etmológico (Homophlus influenzae,
Naesseria Meningitidis,
Esteptococos pneumoniae entre
outros) é muito importante pois
através do seu encontro
poderemos determinar o
antibiótico adequado, tempo de
tratamento (que vai de dez a vinte
e um dias) e a possibilidade da
evolução com complicações ou não
e, assim estar um passo a frente da
doença.
A certeza de qual o agente
causador é dada pela cultura do
líquor, que apesar de demorada é
positiva em média em 50% dos
casos aqui no Brasil.
Assim é muito importante não
iniciar o uso de um antibiótico
(através de auto-medicação) ou
indicada sem certeza diagnóstica
dado por pessoa habilitada, pois
apenas atrasa o diagnóstico da
meningite e torna impossível o
conhecimento do agente
etiológico.
Apesar das importantes melhorias
no diagnóstico (atualmente mais
precoce) e no tratamento (baixa
resistência dos micro-organismos
aos antibióticos usados), a
meningite ainda se mantém como
uma das patologias mais
preocupantes em nosso meio, isto
porque é bem conhecida a frase
"Quando não mata aleija". Isto em
parte ainda é verdade, pois as
sequelas ainda ocorrem, e vão
desde leves dificuldades escolares
até a paralisia cerebral, passando
por várias formas de defeitos
físicos e intelectuais, incluíndo a
surdez parcial ou completa.
Em conclusão: A meningite,
doença importante em nosso meio,
tem atualmente rápido diagnóstico
e tratamento eficaz. Desde que
haja precocidade na investigação e
esta não seja atrasada pelo uso
inadequado de antibióticos.

TRABALHO ESCOLAR:O QUE É TUBERCULOSE?

A tuberculose - chamada
antigamente de "peste cinzenta",[1] e
conhecida também em português
como tísica pulmonar[2] ou "doença
do peito" - é uma das doenças
infecciosas documentadas desde mais
longa data e que continua a afligir a
Humanidade nos dias atuais. É causada
pelo Mycobacterium tuberculosis ou
Bacilo de Koch. Estima-se que a
bactéria causadora tenha evoluído há
40.000 anos, a partir de outras bactérias
do gênero Mycobacterium.
A tuberculose é considerada uma
doença socialmente determinada, pois
sua ocorrência está diretamente
associada à forma como se organizam
os processos de produção e de
reprodução social, assim como à
implementação de políticas de controle
da doença. Os processos de produção e
reprodução estão diretamente
relacionados ao modo de viver e
trabalhar do indivíduo.
A tuberculose pulmonar é a forma mais
frequente e generalizada da doença.
Porém, o bacilo da tuberculose pode
afetar também outras áreas do nosso
organismo, como, por exemplo, laringe,
[3] os ossos e as articulações,[4] a pele
(lúpus vulgar), os glânglios linfáticos
(escrófulo), os intestinos, os rins e o
sistema nervoso. A tuberculose miliar
consiste num alastramento da infeção a
diversas partes do organismo, por via
sanguínea. Este tipo de tuberculose
pode atingir as meninges (membranas
que revestem a medula espinhal e o
encéfalo) causando infecções graves
denominadas de "meningite
tuberculosa".[5][6]
Sintomas mais comuns
Tosse com secreção
Febre (mais comumente ao entardecer)
Suores noturnos
Falta de apetite
Emagrecimento
Cansaço fácil
Dores musculares
Dificuldade na respiração, eliminação
de sangue e acúmulo de pus na pleura
pulmonar são característicos em casos
mais graves.