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quarta-feira, 14 de março de 2012

A LOUCURA DE NABUCODONOSOR .

Nabucodonosor
estavano auge da
fama e do poder,
suas guerras
tinham terminado,
a prosperidade
estava garantida; porém, ele atribuía
tudo à sua própria sabedoria e
habilidade. Em nenhum momento
pensou em Deus, que o reguera e
lhe dera tudo. Ele teria de ser
humilhado para saber que o
Altíssimo domina sobre o reino dos
homens e dá a quem lhe aprouver
(Dn 4:17).
Asentença já havia sido decretada e
era terrível (Dn 4:16). A destruição da
árvore não significava sua
erradicação; pois o tronco, amarrado
com cadeias de ferro e de bronze,
deveria ficar na terra para ainda
voltar a frutificar depois de “sete
tempos”.
Emsua insanidade temporária (que
o deixaria completamente arrasado
pelo golpe divino), o rei
Nabucodonosor correria para a
floresta e viveria como um animal.
Comeria relva como um boi e viveria
exposto à chuva e aos elementos da
natureza em geral. Ele viveria em tal
estado por sete anos. E assim veio
reconhecer quem é o Rei Verdadeiro
(Dn 3:26).
Podemos observar, através do texto
de Daniel 4:27, a coragem do profeta
Daniel. Ele, após revelar o sonho,
aconselhou o que deveria ser feito.
Se o monarca tivesse tido um
verdadeiro arrependimento de seus
pecados, a sentença seria mudada (Jr
3:5-10), porém isto não aconteceu.
Danielinsistiu com o monarca, para
que se arrependesse. Mas, isso não
aconteceu. “Ao cabo de doze meses,
andando a passear sobre o palácio
real de Babilônia” o Senhor deu ao
rei o castigo profetizado. Foi dado ao
monarca um tempo para que se
arrependesse. Mas não houve
mudança. Então, veio o julgamento.
Nabucodonosor foi afetado por uma
doença conhecida como zoantropia,
uma desordem mental, segundo a
qual a pessoa se imagina um animal
e passa a agir como um ser
irracional. O rei foi expulso dentre os
homens, passou a comer grama e a
ter como companheiras as feras.
Mas, no tempo de Deus, o terrível
castigo chegou ao fim. De repente o
rei voltou à razão. Elevou os olhos ao
céu e reconheceu ser o Senhor o
grande Rei, e não ele próprio.
Em Cristo,
Tarcísio Costa de Lima

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