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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ARTE NA IDADE CONTEMPORÂNEA

NEOCLASSICISM O
Nas duas últimas décadas do século
XVIII e nas três primeiras do século XIX,
uma nova tendência estética
predominou nas criações dos artistas
europeus. Trata-se do Neoclassicismo
(neo = novo), que expressou os valores
próprios de uma nova e fortalecida
burguesia, que assumiu a direção da
Sociedade européia após a Revolução
Francesa e principalmente com o
Império de Napoleão.
Principais características:
* retorno ao passado, pela imitação dos
modelos antigos greco-latinos;
* academicismo nos temas e nas
técnicas, isto é, sujeição aos modelos e
às regras ensinadas nas escolas ou
academias de belas-artes;
* arte entendida como imitação da
natureza, num verdadeiro culto à teoria
de Aristóteles.
ARQUITETURA
Tanto nas construções civis quanto nas
religiosas, a arquitetura neoclássica
seguiu o modelo dos templos greco-
romanos ou o das edificações do
Renascimento italiano. Exemplos dessa
arquitetura são a igreja de Santa
Genoveva, transformada depois no
Panteão Nacional, em Paris, e a Porta
do Brandemburgo, em Berlim.
PINTURA
A pintura desse período foi inspirada
principalmente na escultura clássica
grega e na pintura renascentista
italiana, sobretudo em Rafael, mestre
inegável do equilíbrio da composição.
Características da pintura:
* Formalismo na composição, refletindo
racionalismo dominante.
* Exatidão nos contornos
* Harmonia do colorido
Os maiores representantes da pintura
neoclássica são, sem dúvida,
Jacques-Louis David - foi
considerado o pintor da Revolução
Francesa, mais tarde, tornou-se o
pintor oficial do Império de Napoleão.
Durante o governo de Napoleão,
registrou fatos históricos ligados à vida
do imperador. Suas obras geralmente
expressam um vibrante realismo, mas
algumas delas exprimem fortes
emoções.
Obra destacada: Bonaparte
atravessando os Alpes e Morte de
Marat
Jean-Auguste-
Dominique Ingres
(1780-1867), o pintor foi
uma espécie de cronista
visual da sociedade de
seu tempo. Ingres
acreditava qua a tarefa
primordial da arte era
produzir quadros históricos. Ardoroso
defensor da pureza das formas, ele
afirmava, por exemplo, que desenhar
uma linha perfeita era muito mais
importante do que colorir. " A
pincelada deve ser tão fina como a
casca de uma cebola", repetia a seus
alunos. Sua obra abrange, além de
composições mitológicas e literárias,
nus, retratos e paisagens, mas a crítica
moderna vê nos retratos e nus o seu
trabalho mais admirável. Ingres soube
registrar a fisionomia da classe
burguesa do seu tempo,
principalmente no gosto pelo poder e
na sua confiança na individualidade.
Amante declarado da tradição. Ingres
passou a vida brigando contra a
vanguarda artística francesa
representada pelo pintor romântico
Eugène Delacroix, contudo foi Ingres, e
não o retórico e inflamado Delacroix, o
mais revolucionário dos dois. A
modernidade de Ingres está justamente
na visão distanciada que tinha de sue
retratados, na recusa a produzir
qualquer julgamento moral a respeito
deles, numa época em que se c
onsumava o processo de aliança entre
a nobreza e a burguesia. O detalhismo
também é uma das suas marcas
registradas. Seus retratos são
invariavelmente enriquecidos com
mantos aveludados, rendas, flores e
jóias.
Para seu conhecimento
Forte influência da arquitetura
neoclássica foi a descoberta
arqueológica das cidades italianas de
Pompéia e Herculano que, no ano de
79 a.C., foram cobertas pelas lavas do
vulcão Vesúvio. Diante daquelas
construções, num erro de
interpretação, os historiadores de arte
acreditavam que os edifícios gregos
eram recobertos com mármore branco,
ocasionando a construção de tantos
edifícios brancos. Exemplo: Casa Branca
dos Estados Unidos.

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