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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PEDRAS NA VISÍCULA: calcúlo biliar.

TRATAMENTOS PARA PEDRAS NA
VESÍCULA
O tratamento pode ser feito com o
uso de medicamentos
(dissolvendo as pedras) ou
através de cirurgia para a retirada
da vesícula (colecistectomia).
Existem medicamentos que
atuam dissolvendo o cálculo
biliar, e sem dúvida, o uso deles
deveria ser a primeira opção de
tratamento nos casos em que não
existe gravidade ou risco de
complicações.
Muitas vezes, os ótimos
resultados financeiros obtidos
com as cirurgias (colecistectomia
por laparoscopia), fazem com que
a retirada cirúrgica das pedras na
vesícula sejam normalmente a
primeira recomendação adotada
por muitos médicos. A remoção da
vesícula biliar já é uma das
cirurgias mais praticadas no
Brasil, e a maioria delas é
realizada por via laparoscópica. O
termo médico para este
procedimento é colecistectomia
videolaparoscópica, onde a
operação é realizada através de
quatro pequenos orifícios de 0,5
cm no abdomen e geralmente o
paciente fica um dia internado no
hospital e retorna às atividades
normais em 10 a 15 dias.
Na maior parte dos casos as
pedras na vesícula são
assintomáticas e os pacientes
geralmente nem sabem que estão
com o problema. Em mais de 80%
destes casos, o paciente só
descobre que está com pedra na
vesícula quando sente uma cólica
biliar. Atualmente existe
tratamento com medicamentos
eficientes, rápidos e baratos.
Porém, infelizmente, ainda é
enorme o número de pessoas que
são operadas indevidamente e
sem a real necessidade.
Em alguns casos, os sintomas
invocados para justificar uma
cirurgia (azia, desconforto e
enfartamento do estômago,
vómito cíclico etc.), nem sempre
são causadas pelas pedras e
muitas vezes reaparecem depois
da operação.
O exame de escolha para o
diagnóstico normalmente é a
ultra-sonografia. A partir do
diagnóstico de pedra na vesícula,
deve-se avaliar a melhor opção
de tratamento.
Nos pacientes assintomáticos
que encontram uma pedra
acidentalmente em exames de
rotina, em geral a conduta é sem
o uso de cirurgia. Trabalhos
mostram que menos de 15% das
pessoas com pedras
assintomáticas desenvolvem
sintomas em um prazo de 10
anos. E as que desenvolvem, o
fazem como cólica biliar, e não
colecistite ou outras das
complicações possíveis.
Portanto, a não ser que haja
outros dados na história clínica,
não se deve levar para cirurgia
pacientes com colelitíase
assintomática.
Um produto medicinal natural
que dissolve os cálculos biliares
(pedras na vesícula) é o
ROWACHOL. Trata-se de um
medicamento fitoterápico
produzido pela ROWA, um
laboratório europeu muito
conceituado. Apesar do
tratamento ser um pouco mais
longo (normalmente 6 meses a 1
ano), normalmente os pacientes
tratados com este medicamento
dificilmente voltam a apresentar
o problema. É importante
salientar que devido ao produto
ser a base de óleos naturais, não
possui contra-indicações e não
causa efeitos colaterais.
Nos casos de colangite ou
pancreatite, o procedimento é
cirúrgico com desobstrução da via
biliares. Retira-se também a
vesícula no mesmo ato cirúrgico
para evitar recorrências.
Existe uma substância chamada
de ácido ursodeoxicólico que
também dissolve cálculos biliares
(pedras na vesícula), mas esta
droga possui algumas contra-
indicações e pode ocasionar
efeitos colaterais, devendo ser
utilizada apenas sob
acompanhamento médico. Muitas
vezes o tratamento com este
medicamento não resolve o
problema definitivamente,
ocorrendo a reincidência do
problema após um longo período
sem uso. É importante lembrar
que ao contrário dos produtos
naturais, para o uso de
medicamentos alopáticos é
imprescindível a prescrição,
orientação e acompanhamento
de profissionais da área de saúde.
Apesar de totalmente contra-
indicada, devido aos possíveis
efeitos colaterais que pode
ocasionar, existe ainda a opção
pelo tratamento com ondas de
choque (litotripsia), semelhante
ao feito com o cálculo renal.
A cirurgia está indicada apenas
nos seguintes casos:
• Paciente com sintomas graves o
bastante para interferir com sua
rotina diária.
• Paciente que apresentou
alguma complicação devido à
presença dos cálculos.
• Paciente que possui algum fator
que aumente seu risco de
desenvolvimento de
complicações.
NO CASO DE CIRURGIA: POSSO
VIVER BEM SEM A VESÍCULA
BILIAR?
Conforme alertamos nos
parágrafos acima, o tratamento
normalmente pode ser feito com o
uso de medicamentos
(dissolvendo as pedras), mas no
caso de cirurgia para a retirada da
vesícula (colecistectomia),
algumas informações são
importantes e necessárias aos
pacientes.
Sabemos que é perfeitamente
possível viver sem a vesícula
biliar, pois a bile, como já
explicamos, é produzida no
fígado. Durante os primeiros anos
após a cirurgia, há alguma
intolerância a alimentos mais
gordurosos, mas com o passar do
tempo os pacientes geralmente
se adaptam e não necessitam de
restrição alimentar muito
rigorosa. Em alguns poucos casos
(aproximadamente 5%) o
paciente fica com o hábito
intestinal mais rápido (intestino
solto), o que pode causar algum
desconforto momentâneo, mas na
maioria dos casos melhora um
pouco a longo prazo.
AVISO: O mais importante é
que as pessoas busquem
informação, conheçam as
opções de tratamento que
podem ser utilizadas e
juntamente com um
profissional de sua confiança
iniciem o quanto antes o seu
tratamento.
O bom profissional que atende
a pacientes com cálculos
biliares em sua prática clínica
deve conhecer as diversas
formas de tratamento e
constantemente atualizar
seus conceitos a fim de
oferecer o melhor para cada
caso em particular.
IMPORTANTE: Declinamos toda e
qualquer responsabilidade legal
advinda da utilização das
informações aqui acessadas. O
site pedranavesicula.com.br não
possui nenhum vínculo com
laboratórios farmacêuticos ou
com fabricantes de
medicamentos em geral. Todas as
informações contidas neste site,
tem por objetivo a informação,
divulgação e educação acerca do
tema pedra na vesícula. Este
artigo expressa tão somente o
ponto de vista de profissionais da
área de saúde e de seus
respectivos autores.

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