Páginas

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

TEXTOS PARA ESTUDO JUSSARA HOFFMANN.

AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
Cristina Antonini Arruda
Falar sobre avaliação é
uma tarefa difícil. Difícil por
ser um assunto que gera
controvérsias entre alunos,
professores, diretores,
especialistas e outros
elementos, ligados direta ou
indiretamente ao processo
ensino-aprendizagem; as
posições geralmente são
radicais: alguns defendem a
avaliação como se ela
significasse a resolução de
todos os problemas
educacionais; outros a
atacam , desconsiderando
seu importante papel de
informação e orientação para
a melhoria do ensino. Difícil,
também, em virtude da
extensa gama de variáveis
que a avaliação abrange,
desde as que se referem a
aspectos socioeconômicos e,
sobretudo, políticos, até as
que se relacionam a aspectos
metodológicos mais
específicos, ligados à
definição de critérios,
elaboração de instrumentos,
formas de análise e
interpretação de resultados.
Comoatribuir notas aos
alunos? Como fazer para que
estas notas representem o
desempenho real do aluno?
Nãoé de estranhar que a
primeira pergunta sobre
avaliação da aprendizagem
seja relativa à atribuição de
notas. Ainda hoje avaliar é
confundido com medir, talvez
pela própria origem histórica
da avaliação.
Aênfase à atribuição de
notas (medida) na avaliação
tem provocado alguns
desvios significativos, dentre
os quais o de lhe dar um
caráter meramente comercial,
contabilístico,
desconsiderandoseu aspecto
educacional de orientação do
aluno. As notas são
comumente usadas para
fundamentar necessidades de
classificação de alunos,
dentro de um continuum de
posições, onde a maior
ênfase é dada à comparação
de desempenhos e não aos
objetivos instrucionais que se
deseja atingir. O aluno é
classificado como inferior,
médio ou superior quanto ao
seu desempenho e muitas
vezes fica preso a esse
estigma, não conseguindo
revelar seu potencial.
Aslimitações da
utilização de tal método têm
sido descritas e abordadas
por inúmeros autores. A
principal crítica a este
modelo de avaliação,
abordada de maneira
unânime pelos estudiosos
consultados, reside na visão
ou na percepção (distorcida),
por parte dos avaliadores, e
não menos freqüentemente
pelos próprios avaliados, da
avaliação como uma
atividade isolada,
desvinculada e dissociada do
processo de ensino-
aprendizado. A aplicação de
métodos de avaliação neste
contexto, no qual a avaliação
não está integrada ao
processo dinâmico de ensino-
aprendizadotraz uma série
de malefícios à construção do
conhecimentopor parte do
aluno e do próprio professor.
A impossibilidade ou o
impedimento da retomada e
rediscussão de determinados
conteúdos, uma vez
detectadas dificuldades ou
divergências, é apenas uma
dentre muitas críticas a este
modelo de avaliação, que em
um número não desprezível
de casos, traduz de forma
clara o não compromisso do
professor com o verdadeiro
aprender do seu aluno.
Namaioria destas
avaliações tradicionais, o
instrumento utilizado avalia
apenas uma diminuta fração
do conhecimento,
geralmente àquela já
previamente constituída,
exigindo do aluno apenas a
capacidade de memorização
mecânica para que, quando
solicitado, possa "retransmiti-
la". O aluno passa a ser um
mero retransmissor, sem que
haja espaço para o
desenvolvimento e exposição
dos meios pelos quais o
conhecimento pode ser
construído e adquirido. Passa
a ser mais valorizado àquilo
que o aluno lembra do que
lhe foi transmitido do que
àquilo que ele pode fazer
com o que aprendeu.
Alémde ser um método
que supervaloriza o
conhecimento já constituído
em detrimento às formas
pelas quais novos
conhecimentos podem ser
gerados, a avaliação
tradicional inverte o
verdadeiro sentido de se
estar em uma sala de aula.
Para o aluno, com a
condescendência de alguns
professores, uma boa nota
final, um elevado conceito,
passa a ser o objetivo
principal, deixando em
segundo plano àquilo que
deveria ser prioridade: a
construção do conhecimento.
Em uma sociedade
capitalista, hierarquicamente
constituída, caracterizada por
discriminações, seleções e
exclusões, uma boa nota é
vista como uma necessidade
para que o aluno possa
permanecer no "grupo de
elite".
Além disso um caráter
puramente comercial
algumas vezes permeia a
relação de pais e filhos: se as
notas dos filhos são
excelentes, os pais oferecem
presentes que podem aliciar
comportamentos, fazendo
com que o aluno, em vez de
estudar para aprender,
estude para sair-se bem na
prova.Neste contexto, uma
boa nota passa a ser o núcleo
de interessedo estudo, e não
mais o desejo de construir e
adquirir conhecimento, uma
vez que a não obtenção de
uma boa nota exercerá um
papel punitivo e repressivo.
Sabe-se, no entanto, que ser
submetido a um processo de
aprendizagem por receio à
punição produz resultados
insatisfatórios e indesejáveis.
Aavaliação não tem
como objetivo classificar ou
selecionar. Fundamenta-se
nos processos de
aprendizagem, em seus
aspectos cognitivos, afetivos
e relacionais; fundamenta-se
em aprendizagens
significativas e funcionais que
se aplicam em diversos
contextos e se atualizam o
quanto for preciso para que
se continue a aprender.
Esteenfoque tem um
princípio fundamental: deve-
se avaliar o que se ensina,
realizando-se a avaliação no
mesmo processo de ensino-
aprendizagem. Somente
neste contexto é possível
falar em avaliação inicial
(avaliar para conhecer melhor
o aluno e ensinar melhor) e
avaliação final (avaliar ao
finalizar um determinado
processo didático).Se a
avaliação contribuir para o
desenvolvimento das
capacidades dos alunos,
pode-se dizer que ela se
converte em uma ferramenta
pedagógica, em um
elemento que melhora a
aprendizagem do aluno e a
qualidade do ensino. Este é,
portanto, o sentido definitivo
de um processo de avaliação
formativa.
Qualdeveria ser então o
sentido e a finalidade da
avaliação?
Conhecer melhor o aluno:
suas competências
curriculares, seu estilo de
aprendizagem, seus
interesses, suas técnicas de
trabalho. A isso poderíamos
chamar de avaliação inicial.
Constatar o que está sendo
aprendido: o professor vai
recolhendo informações, de
forma contínua e com
diversos procedimentos
metodológicos e julgando o
grau de aprendizagem, ora
em relação ao todo (grupo),
ora em relação a um
determinado aluno em
particular.
Adequar o processo de
ensino aos alunos como
grupo e àqueles que
apresentam dificuldades,
tendo em vista os objetivos
propostos.
Julgar globalmente um
processo de ensino-
aprendizagem: ao término de
uma determinada unidade,
por exemplo, se faz uma
análise e reflexão sobre o
sucesso alcançado em função
dos objetivos previstos e
revê-los de acordo com os
resultados apresentados.
Aavaliação não começa
nem termina na sala de aula.
A avaliação do processo
pedagógico envolve o
Planejamento e o
Desenvolvimento do processo
deensino. Neste contexto é
necessário que a avaliação
cubra desde o Projeto
Curricular e a Programação,
do ensino em sala de aula e
de seus resultados (a
aprendizagem produzida nos
alunos).
Tradicionalmente, o que
observamos é o processo de
avaliação reduzir-se ao
terceiro elemento: a
aprendizagem produzida nos
alunos. No contexto de um
processo de avaliação
formativa isto não tem
nenhum sentido. A
informação sobre os
resultados obtidos com os
alunos deve necessariamente
levar a um replanejamento
dos objetivos e conteúdos,
das atividades didáticas, dos
materiais utilizados e das
variáveis envolvidas em sala
de aula: relacionamento
professor-aluno,
relacionamentoentre alunos
e entre esses e o professor.
SegundoHoffmann,
avaliar nesse novo paradigma
é dinamizar oportunidades de
ação-reflexão, num
acompanhamento
permanentedo professor e
este deve propiciar ao aluno
em seu processo de
aprendizado, reflexões acerca
do mundo, formando seres
críticos e participativos na
construção de verdades
formuladas e reformuladas.
Concluindo-se,as
propostas curriculares atuais,
bem como a legislação
vigente, primam por
conceder uma grande
importância à avaliação,
reiterando que ela deve ser:
contínua, formativa e
personalizada, concebendo-a
como mais um elemento do
processo de ensino
aprendizagem, o qual nos
permite conhecer o resultado
de nossas ações didáticas e,
por conseguinte, melhorá-las.
Analisando-se as
propostas pedagógicas das
escolas, os planos escolares,
os regimentos escolares,
todos eles pertencentes ao
plano das ordenações legais,
pode-se afirmar que esse
conceito de processo de
avaliação encontra-se
presente na maioria deles.
Essasidéias, presentes no
papel e no discurso formal de
muitos docentes, precisam,
porém, concretizarem-se e
desenvolverem-se para
modificar as práticas
cotidianas (as quais
infelizmente divergem do
discurso e dos papéis) para
uma direção inovadora que
traga um aumento da
qualidade do ensino.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1) Experiências em avaliação
mediadora na universidade a
partir do PAAP. Jussara M.L.
Hoffmann. Em: Pro Grad -
Universidade Federal do Rio
Grande do Sul - Melhoria do
Ensino e Capacitação
Docente. Editora da
Universidade, pg 117-124,
1996.
2)Avaliação Mediadora: uma
prática em construção da
pré-escola à universidade.
Jussara Hoffmann. Em:
Mediação, 1998. 14 edição.
Porto Alegre.
3)Superação da lógica
classificatória e excludente da
avaliação. Celso
dosVasconcellos. Cadernos
Pedagógicos do Libertad - 5,
1998.
4)Conteúdo e forma da
avaliação. Em: Avaliação da
aprendizagem: práticas de
mudança. Celso dos S.
Vasconcellos. Cadernos
Pedagógicos do Libertad - 6.
Páginas 41-71, 1998.
5)Avaliando a Avaliação.
Revista de Educação AEC, no
60 Abril/Julho de 1986.
5)Uma experiência em
avaliação no curso de
Licenciatura em Matemática.
Jussara M.L. Hoffmann e Vera
Clotilde Carneiro. Em: Pro
Grad - Universidade Federal
do Rio Grande do Sul -
Melhoria do Ensino e
Capacitação Docente. Editora
da Universidade, páginas
125-128, 1996.
6) A notaprende, a sabedoria
liberta. Hamilton Werneck.
DP&A Editora, 2000.stina Antonini Arruda
Falar sobre avaliação é
uma tarefa difícil. Difícil por
ser um assunto que gera
controvérsias entre alunos,
professores, diretores,
especialistas e outros
elementos, ligados direta ou
indiretamente ao processo
ensino-aprendizagem; as
posições geralmente são
radicais: alguns defendem a
avaliação como se ela
significasse a resolução de
todos os problemas
educacionais; outros a
atacam , desconsiderando
seu importante papel de
informação e orientação para
a melhoria do ensino. Difícil,
também, em virtude da
extensa gama de variáveis
que a avaliação abrange,
desde as que se referem a
aspectos socioeconômicos e,
sobretudo, políticos, até as
que se relacionam a aspectos
metodológicos mais
específicos, ligados à
definição de critérios,
elaboração de instrumentos,
formas de análise e
interpretação de resultados.
Comoatribuir notas aos
alunos? Como fazer para que
estas notas representem o
desempenho real do aluno?
Nãoé de estranhar que a
primeira pergunta sobre
avaliação da aprendizagem
seja relativa à atribuição de
notas. Ainda hoje avaliar é
confundido com medir, talvez
pela própria origem histórica
da avaliação.
Aênfase à atribuição de
notas (medida) na avaliação
tem provocado alguns
desvios significativos, dentre
os quais o de lhe dar um
caráter meramente comercial,
contabilístico,
desconsiderandoseu aspecto
educacional de orientação do
aluno. As notas são
comumente usadas para
fundamentar necessidades de
classificação de alunos,
dentro de um continuum de
posições, onde a maior
ênfase é dada à comparação
de desempenhos e não aos
objetivos instrucionais que se
deseja atingir. O aluno é
classificado como inferior,
médio ou superior quanto ao
seu desempenho e muitas
vezes fica preso a esse
estigma, não conseguindo
revelar seu potencial.
Aslimitações da
utilização de tal método têm
sido descritas e abordadas
por inúmeros autores. A
principal crítica a este
modelo de avaliação,
abordada de maneira
unânime pelos estudiosos
consultados, reside na visão
ou na percepção (distorcida),
por parte dos avaliadores, e
não menos freqüentemente
pelos próprios avaliados, da
avaliação como uma
atividade isolada,
desvinculada e dissociada do
processo de ensino-
aprendizado. A aplicação de
métodos de avaliação neste
contexto, no qual a avaliação
não está integrada ao
processo dinâmico de ensino-
aprendizadotraz uma série
de malefícios à construção do
conhecimentopor parte do
aluno e do próprio professor.
A impossibilidade ou o
impedimento da retomada e
rediscussão de determinados
conteúdos, uma vez
detectadas dificuldades ou
divergências, é apenas uma
dentre muitas críticas a este
modelo de avaliação, que em
um número não desprezível
de casos, traduz de forma
clara o não compromisso do
professor com o verdadeiro
aprender do seu aluno.
Namaioria destas
avaliações tradicionais, o
instrumento utilizado avalia
apenas uma diminuta fração
do conhecimento,
geralmente àquela já
previamente constituída,
exigindo do aluno apenas a
capacidade de memorização
mecânica para que, quando
solicitado, possa "retransmiti-
la". O aluno passa a ser um
mero retransmissor, sem que
haja espaço para o
desenvolvimento e exposição
dos meios pelos quais o
conhecimento pode ser
construído e adquirido. Passa
a ser mais valorizado àquilo
que o aluno lembra do que
lhe foi transmitido do que
àquilo que ele pode fazer
com o que aprendeu.
Alémde ser um método
que supervaloriza o
conhecimento já constituído
em detrimento às formas
pelas quais novos
conhecimentos podem ser
gerados, a avaliação
tradicional inverte o
verdadeiro sentido de se
estar em uma sala de aula.
Para o aluno, com a
condescendência de alguns
professores, uma boa nota
final, um elevado conceito,
passa a ser o objetivo
principal, deixando em
segundo plano àquilo que
deveria ser prioridade: a
construção do conhecimento.
Em uma sociedade
capitalista, hierarquicamente
constituída, caracterizada por
discriminações, seleções e
exclusões, uma boa nota é
vista como uma necessidade
para que o aluno possa
permanecer no "grupo de
elite".
Além disso um caráter
puramente comercial
algumas vezes permeia a
relação de pais e filhos: se as
notas dos filhos são
excelentes, os pais oferecem
presentes que podem aliciar
comportamentos, fazendo
com que o aluno, em vez de
estudar para aprender,
estude para sair-se bem na
prova.Neste contexto, uma
boa nota passa a ser o núcleo
de interessedo estudo, e não
mais o desejo de construir e
adquirir conhecimento, uma
vez que a não obtenção de
uma boa nota exercerá um
papel punitivo e repressivo.
Sabe-se, no entanto, que ser
submetido a um processo de
aprendizagem por receio à
punição produz resultados
insatisfatórios e indesejáveis.
Aavaliação não tem
como objetivo classificar ou
selecionar. Fundamenta-se
nos processos de
aprendizagem, em seus
aspectos cognitivos, afetivos
e relacionais; fundamenta-se
em aprendizagens
significativas e funcionais que
se aplicam em diversos
contextos e se atualizam o
quanto for preciso para que
se continue a aprender.
Esteenfoque tem um
princípio fundamental: deve-
se avaliar o que se ensina,
realizando-se a avaliação no
mesmo processo de ensino-
aprendizagem. Somente
neste contexto é possível
falar em avaliação inicial
(avaliar para conhecer melhor
o aluno e ensinar melhor) e
avaliação final (avaliar ao
finalizar um determinado
processo didático).Se a
avaliação contribuir para o
desenvolvimento das
capacidades dos alunos,
pode-se dizer que ela se
converte em uma ferramenta
pedagógica, em um
elemento que melhora a
aprendizagem do aluno e a
qualidade do ensino. Este é,
portanto, o sentido definitivo
de um processo de avaliação
formativa.
Qualdeveria ser então o
sentido e a finalidade da
avaliação?
Conhecer melhor o aluno:
suas competências
curriculares, seu estilo de
aprendizagem, seus
interesses, suas técnicas de
trabalho. A isso poderíamos
chamar de avaliação inicial.
Constatar o que está sendo
aprendido: o professor vai
recolhendo informações, de
forma contínua e com
diversos procedimentos
metodológicos e julgando o
grau de aprendizagem, ora
em relação ao todo (grupo),
ora em relação a um
determinado aluno em
particular.
Adequar o processo de
ensino aos alunos como
grupo e àqueles que
apresentam dificuldades,
tendo em vista os objetivos
propostos.
Julgar globalmente um
processo de ensino-
aprendizagem: ao término de
uma determinada unidade,
por exemplo, se faz uma
análise e reflexão sobre o
sucesso alcançado em função
dos objetivos previstos e
revê-los de acordo com os
resultados apresentados.
Aavaliação não começa
nem termina na sala de aula.
A avaliação do processo
pedagógico envolve o
Planejamento e o
Desenvolvimento do processo
deensino. Neste contexto é
necessário que a avaliação
cubra desde o Projeto
Curricular e a Programação,
do ensino em sala de aula e
de seus resultados (a
aprendizagem produzida nos
alunos).
Tradicionalmente, o que
observamos é o processo de
avaliação reduzir-se ao
terceiro elemento: a
aprendizagem produzida nos
alunos. No contexto de um
processo de avaliação
formativa isto não tem
nenhum sentido. A
informação sobre os
resultados obtidos com os
alunos deve necessariamente
levar a um replanejamento
dos objetivos e conteúdos,
das atividades didáticas, dos
materiais utilizados e das
variáveis envolvidas em sala
de aula: relacionamento
professor-aluno,
relacionamentoentre alunos
e entre esses e o professor.
SegundoHoffmann,
avaliar nesse novo paradigma
é dinamizar oportunidades de
ação-reflexão, num
acompanhamento
permanentedo professor e
este deve propiciar ao aluno
em seu processo de
aprendizado, reflexões acerca
do mundo, formando seres
críticos e participativos na
construção de verdades
formuladas e reformuladas.
Concluindo-se,as
propostas curriculares atuais,
bem como a legislação
vigente, primam por
conceder uma grande
importância à avaliação,
reiterando que ela deve ser:
contínua, formativa e
personalizada, concebendo-a
como mais um elemento do
processo de ensino
aprendizagem, o qual nos
permite conhecer o resultado
de nossas ações didáticas e,
por conseguinte, melhorá-las.
Analisando-se as
propostas pedagógicas das
escolas, os planos escolares,
os regimentos escolares,
todos eles pertencentes ao
plano das ordenações legais,
pode-se afirmar que esse
conceito de processo de
avaliação encontra-se
presente na maioria deles.
Essasidéias, presentes no
papel e no discurso formal de
muitos docentes, precisam,
porém, concretizarem-se e
desenvolverem-se para
modificar as práticas
cotidianas (as quais
infelizmente divergem do
discurso e dos papéis) para
uma direção inovadora que
traga um aumento da
qualidade do ensino.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1) Experiências em avaliação
mediadora na universidade a
partir do PAAP. Jussara M.L.
Hoffmann. Em: Pro Grad -
Universidade Federal do Rio
Grande do Sul - Melhoria do
Ensino e Capacitação
Docente. Editora da
Universidade, pg 117-124,
1996.
2)Avaliação Mediadora: uma
prática em construção da
pré-escola à universidade.
Jussara Hoffmann. Em:
Mediação, 1998. 14 edição.
Porto Alegre.
3)Superação da lógica
classificatória e excludente da
avaliação. Celso
dosVasconcellos. Cadernos
Pedagógicos do Libertad - 5,
1998.
4)Conteúdo e forma da
avaliação. Em: Avaliação da
aprendizagem: práticas de
mudança. Celso dos S.
Vasconcellos. Cadernos
Pedagógicos do Libertad - 6.
Páginas 41-71, 1998.
5)Avaliando a Avaliação.
Revista de Educação AEC, no
60 Abril/Julho de 1986.
5)Uma experiência em
avaliação no curso de
Licenciatura em Matemática.
Jussara M.L. Hoffmann e Vera
Clotilde Carneiro. Em: Pro
Grad - Universidade Federal
do Rio Grande do Sul -
Melhoria do Ensino e
Capacitação Docente. Editora
da Universidade, páginas
125-128, 1996.
6) A notaprende, a sabedoria
liberta. Hamilton Werneck.
DP&A Editora, 2000.

Nenhum comentário:

Postar um comentário