Colelitíase é a presença de cálculos no
interior da vesícula biliar.[1]
Esses cristais ou cálculos podem ocorrer
em diversas porções do trato biliar,
como o ducto colédoco (causando
colédocolitíase) e a vesícula biliar. Os
cristais podem obstruir o trato biliar,
causando icterícia, e o ducto
pancreático, levando à pancreatite. A
colelitíase se trata especificamente da
formação desses cristais na vesícula
biliar.
Características
Tamanho
Os cristais variam bastante em forma e
tamanho, dependendo de sua
composição. Os pequenos são mais
perigosos pois podem migrar e obstruir
os dúctos. Geralmente na vesícula são
formados vários cristais pequenos, ou
um único cristal grande.
Composição
Os cristais podem ser formados por
uma grande variedade de substâncias,
porém as mais comuns são:
Sais de cálcio e bilirrubina: Formam
pequenos cristais escuros. Mais
comuns em portadores de anemia,
cirrose e infecções no trato biliar.
Colesterol: Forma cristais de coloração
esverdeada, ou às vezes com tom mais
amarelado.
Mistos: Caracterizam a maior parte
dos casos, cerca de 80%, e contém
colesterol misturado a sais de cálcio.
Fatores de risco
É mais comum em mulheres, obesos e
pessoas em idade fértil. O que dá
origem à referência memônica dos "5
F's", do inglês: Fat, Fertile, Females,
Forty e Family
É importante ressaltar que o simples
fato de não se encaixar nesse perfil,
não impede que os cristais se
desenvolvam. Esse perfil é apenas o
mais comum entre pessoas que
apresentam o problema.
Tratamentos
Cirúrgico
Atualmente é mais comum a remoção
total da vesícula biliar, chamada
colecistectomia, pois era muito comum
a formação de novos cristais após a
cirurgia de remoção dos mesmos.
Sintomas
Os sintomas mais comuns de colelitíase
são desconforto na região abdominal e
dores no hipocôndrio direito.
Entretanto, ela geralmente é
assintomática até os estágios
avançados.
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